quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Orquestração II

Deixei  as cordas que associei à Alma pra essa outra publicação, pois há muito a falar dela.
Esse princípio em nós, ou nosso poder, ou essência ou seja lá o nome que dermos, é sempre algo que não foi bem compreendido durante tempos, e nem agora é.
A Alma foi sempre motivo de controvérsia.
A Ciência se absteve de procurar entendê-la, ou estudá-la porque a procurava de maneira concreta, mensurável e como não tangível, foi ignorada.
 E todo estudo sobre o ser humano foi feito sem referência a ela; ou ignorando-a , ou percebendo-a de forma negligente e precária.
Houve  nessa tentativa de percebê-la concreta  uma  busca de encontrá-la ora no fígado, ora no cérebro, nos rins, nos olhos, no coração...
Mas esse “princípio que nos orienta”, que nos anima e nos movimenta não pode ser situado ou sitiado.
Eu gosto de chamá-la de Mim ( até escrevi um livro sobre Me Mim Comigo) porque a traz mais próxima.
A área de atuação da Alma é nos sentimentos: dons e sensos são de sua jurisdição.
É a alma que domina o senso da ética, nos mostrando o certo e o errado dentro de nossos padrões de indivíduo.
É ela que nos faz perceber a estética com noção de volume, forma, cor, peso e proporção, de harmonia.
Nos dá o senso de responsabilidade nos mostrando pelo quê, ou quem temos habilidade de resolver questões.
O senso de humanidade, de humildade, de compaixão,de dignidade.
A  aceitação do outro vem dela.
A capacidade de relativizar, vem dela.
Só podemos perceber o outro verdadeiramente com a alma, visto que a ideia de outro é meio misturada com nossas ideologias, expectativas, projeções, crenças, desejos...
E nunca é o outro verdadeiramente.
Sabemos que ver com a alma é bem diferente de ver as pessoas apenas com nossos 5 sentidos.
Ela produz estados: de felicidade, bem estar, alegria, mas quando não atendida e negligenciada nos oprime o peito e se continuarmos nesse movimento de ignorá-la ela se vai, e sem ela ficamos
 Des- Animados. Des- Almados, depressivos, desenvolvemos a Síndrome do Pânico, e tantas outras patologias.
Ela é a estrela guia do ego, sem o quê não há bom senso, nem individuação, nem lucidez, nem nada do que está sob seu comando.
Fonte dos sentimentos e ponte entre matéria e espírito.
Nosso GPS, sem o qual ficamos sem rumo, sem norte –DES-NORTEADOS.
Vou continuar nesse tema, pois nem falei ainda o Maestro!
Me aguardem!

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